sábado, novembro 21

sábado, sábado!!

Oh well!   E cheguei ao final do meu dia.
Acordei bastante cedo (apesar de não ter dormido muito bem) e antes de sair ainda estive a navegar um pouco pela net (sempre o mail!). Vesti-me e fui a uma loja Gilgo, que vende produtos químicos de limpeza e beleza. Que junção. A loja das gajas. "Leve um champoo e grátis um litro e meio de lixívia!".

Bom, comprei champoo e amaciador Revlon e depois fui buscar um kit funcional roll-on de depilação com sabor/cheiro a chocolate. Depois, fui ao mercado. Toca a comprar frutinha. Pouca quantidade, mas o suficiente para as saladinhas da semana. Também comprei pimentos e batatas que com tanta sopa já tinham acabado.

Vim por tudo a casa e toca a sair. Agora para ir ao Ahorra más, aquelas coisas do género queijo, cereais, enlatados variados para saladas e suminhos e lanches para levar para a faculdade.

Voltei para casa e preparei tudo para por a sopa a andar. Depois de o lume tar ligado, liguei uma panela com água para aquecer a cera e toca a arrancar o pelo incómodo. Levou tempo, porque não deu para atingir o nível de viscosidade da cera óptima, mas deu para ficar mais limpinha.
Depois, limpei tudo e pus uma massa a fazer. Entretanto, enquanto a água aquecia para a massa, fui tomar uma banhoca rápida, experimentar o novo amaciador... not bad! e quando terminei, fui dar conta do meu almoço. Entre almoço e tudo o mais, pus uma máquina de roupa a lavar e depois estendi-a na terraza! hehe Limpei tudo e depois toca a ir para o pc, navegar mais um pouco. Comecei a ficar cansada, tanto de já estar a pé há algum tempo e da actividade toda, mais o almoço, e fui deitar-me.
Acordei as 17h e toca a estudar. Entre falar com a mãe e o pai e estudar (já estou a terminar os depósitos de crómio... YAHOO!) deu para reviver old memories. Estive a pesquisar em que episódio de bleach tinha ficado, tentar lembrar-me vendo cenas e assim, e toca a ver o 220 com o Komamura Sajin a dar uma porradona no Arrancar feio e grande (GRANDE BANKAI) e o 221.  Continuei a estudar e jantei uma salada e sopa (usual stuff) pelo meio, e agora, cansada, preparo-me para o término do dia, a caminho da caminha.



Abreijos Madrileños!

sexta, 20

Pois é. 6feira lá acordei cedinho para as aulas. Depois de mais uma 5feira sem aulas por haver uma saída no dia de Geologia Planetária, até custou mais.
Mas sai e cheguei 20 minutos mais cedo. Aproveitei no metro e nesse tempo para ler uma special reviem, sobre Geology of Titanium-Mineral Deposits . Que show, que show. Já aprendi que o rútilo, aquele mineral que me deixa encantada, é o principal minério de Titânio (era de esperar!) e que possivelmente, os eclogitos (ricos em rútilo) passarão a ser as proximas reservas de referência (já que os placers já não estão cá por muito mais tempo).



Na aula de tectónica iniciamos um corte num mapa à escala 1/50000... nossa senhora. O perfil já vinha feito, o que me agrada, mas depois tivemos a deduzir a estrutura pelo padrão de afloramentos e com algumas indicações que por lá apareciam...   e o corte está a andar. Na próxima semana é para terminar o corte e na outra seguinte é para entregar mais um mini relatório com a história geológica. Mas tive a perguntar aos profs, só para estar mais descansada, e aquilo é so de controle, porque na verdade como eles mostram a resolução, nunca poderia ser para avaliação e então eles disseram que tbm não fazem grande correcção... isso já foi pena.

Voltei para casa, para almoçar. Preparei peixe, cenoura, couve, ovo e batatas para cozer. Demorou, claro está, a cozer, mas no final valeu bem a pena, com um alinho picado.
Fui preparar-me, tomar banho e pentear-me, colocar alguma roupa no cesto e fui dar uma volta.
Combinei com o Javi às 17h no relógio do Sol. O Javi é um amigo do Fede, o nosso colega da faculdade mais simpático, que esteve de erasmus em Lisboa, exactamente na minha faculdade. A verdade é que não me lembro dele lá ter estado... enfim, tbm, o pessoal de erasmus em Lisboa só quer é festa, Alfama e Bairro Alto. Bom, não os culpo. Mas eu não sinto falta disso cá em Madrid.
Fomos dar uma volta pelas ruas do bairro histórico. Fizemos a Calle Latina (segundo o Javi a melhor para jantar) e depois fomos até à Calle de Huertas (segundo ele a melhor para ir dançar música comercial...a tipica de discotecas com Shakira e BEP).  Passámos tbm pela "feira da ladra" versão Madrileña, mas não havia nada nas ruas. Esteve só a mostrar-me as ruas... e eram muitas!!!!!   Disse-me que era seguramente uma feira melhor, porque em termos de tamanho equivalia-se e depois vendem tudo coisas novas. Tenho que ir lá um domingo que tenha algum para gastar. Experimentar. Eu não me tou é a recordar do nome que dão aquilo, mas tbm é engraçado.

Passámos pela Plaza Lavapiés (quote: Proxima estación: Lavapiés. Por favor, al salir tenga cuidado para no introducir el pié entre coche y andén - para mim é a frase de erasmus).

Depois fomos dar à Calle Atocha, que liga Atocha ao Sol e fizemos uma rua mais pequena, onde há assim tiendas de regalos e fomos beber qualquer coisa, porque o Javi tinha que ir buscar o carro que estava no taller.
Ele está a trabalhar num instituto geológico, a recolher amostras de solo de toda a Espanha, para se fazer o mapa geoquímico. É interessante, mas diz que anda muito de carro e que quer mudar de trabalho. Entende-se.
Estivemos a discutir o curso e claro está, ele foi fazer o 5curso dele para Lisboa. Arrependeu-se porque lá não há campo nenhum e aqui em Madrid é quando há mais (estou a notar!).
Mas gostou muito de Lisboa. HAHA. ele fez o projecto dele com o Soneca e o Soneca, obviamente, não tomou atenção nenhuma ao projecto e ele disse-me que em vez de terminar em 2008, acabou em 2009...   muito chato. Diz que foi montes de vezes para a Nazaré sozinho fazer o estudo de um deslizamento de vertente... e a verdade é que ninguém nasce ensinado.
Bebemos cada um, uma caña (a melhor que bebi até agora, ainda que tenha sido a segunda e não tenha bebido quase nenhuma nos tempos passados, mas de qualquer modo não custou nada a beber) acompanhado das típicas azeitonas e umas sardinhocas.
Depois lá nos fomos embora, já a convidar-me para um jantar que vai ter no outro fim-de-semana com uns amigos que vêm de fora (e que tiveram em lx) inclusivé um brasileiro. Ficou-me debaixo da orelha, mas talvez a passeata sábado à tarde. Isto se não tiver coisas para fazer, porque estes fds que aí vêm são para discutir o trabalho de metamórficas.

E assim foi o sábado, uma passeata agradável, com um tempo bonito e voltar a casa, para descansar.

As fotos vão ter que esperar porque o meu pc não gosta de cartões e bloqueia-se todo. Portanto, só quando a Sofia as processar.

Hasta luego,

Inês

sexta-feira, novembro 20

a lebre e a tartaruga

Até que ponto?

Cada dia saimos de casa de cabeça erguida (a maioria), prontos para mais um dia. Os que têm filhos têm uma manhã complicada, os que não têm e entram cedo levam com o trânsito e/ou com um molho de pessoas nos transportes, e os que definitivamente têm uma vida santa, parece que nem vivem neste mundo.

Vivemos neste mundo porque sim ou porque tem que ser?
Bem, uns poderão dizer: eu gosto disto!

Mas até que ponto gostam mesmo?  Ir na rua e levar uma cotovelada, apreciar um molho de betão com vidros cristalinos a enfeitar...bom, cria impacto, verdade seja dita, mas é beleza? Faz-nos sentir mais felizes ver um prédio dito actual no horizonte?
Bom, talvez provoque arrepios de contentamento a uns, a outros é tão banal que nem notam e outros farão protestos contra.
Não sei bem onde me enquadro... e também, porque raio é que temos que nos enquadrar numa só das respostas?

Quando pensamos no futuro como o imaginamos? Bom, eu imaginava-o numa casa grande, onde pudesse ter animais e pudesse até trabalhar em casa, no meu sossego e ter que conviver só com quem me agradasse. Bem sei que é um pensamento ingénuo e que essas coisas não acontecem... mas enfim, entre isso e um deserto... acho mais realista uma casa de campo.

Mas até que ponto aquelas coisas que todos imaginamos, se cumprem? Alguma vez o acontece? Bom, o problema, creio, já nem é bem a sociedade. Se cada um quiser muito, vive onde quiser (desde que não seja um palácio... que isso já é dificil...) mas há outros contrangimentos. Um deles é o casal. Quando um se "empareja"... bom, dá umas cambalhotas, acaba por ficar "preso" a mais ideais e ideias, mais pensamentos e desejos. E como se diz "quem vai à frente e chega primeiro tem direito a escolher". E com isto, o outro, ou come ou cala. E se calar é pior. Por isso mais vale comer. Então come. Come as suas vontades, engole-as bem fundo e fala... arrota, amarrota, mas tenta sempre disfarçar. Porquê? Porque tem o outro, porque é para o bem dos dois... porque vale sempre a pena quando a alma é pequena! ( se fosse grande o gajo calava e queria ver quem é que comia o quê! )
E depois, a tartaruga (porque vai atrás), corre corre corre para apanhar a lebre, e parece que tá sempre tão distante (pudera, a ver satifeito os seus pedidos e as suas vontades e os seus sonhos) e continua a distanciar-se. E por vezes, distancia-se tanto que já não se lembra do que foi fazer quando se deixou ir à frente, e nem de quem esteve do seu lado quando estava mais atrás. Deixa-se ir. E o outro que está atrás?
Bom... ou come ou cala! E assim será sempre. Comer ou calar. Depois dizem que engorda... se for muita coisa para comer, sim, lá engordará. Mas se se for calando de vez em quando, talvez não engorde tanto e também não se sinta tão para trás. Pode começar a ver outras estradas, que não as via enquanto comia, e descobrir novas peças que encaixem no seu futuro. E se de facto o outro já for tão à frente que nem de binóculos o consiga ver, talvez esses outros caminhos que lhe parecem mais verdejantes e que lhe façam lembrar de sonhos passados, o levem a mudar de direcção... e aí.. bom, aí ou a lebre volta atrás e procura a sua velha amiga tartaruga ou então segue em frente pelos caminhos da vida...

domingo, novembro 15

uma visão alargada

Pois é! Lá se foi mais um fim-de-semana comprido. E desta vez já não há pão para malucos. Vai haver um feriado em Dezembro, mas agora são semanas completas para não me habituar.
O fds foi calmo, sem dúvida. Acabei por não ir passear, fiquei triste por isso, garanto!, e estive por casa a estudar e fizemos hoje de manhã uma limpeza à casa. Foram dias banais e calmos, sem grandes ânimos, ainda que com as piadas e resmungos habituais da Sofia que dão para alegrar o dia.
Espero que o dia amanhã seja um pouco mais emocionante, ainda que vá começar com a operação "resgatar cartão de MB". Quero que essa parte corra bem e sem emoções fortes ou que pelo menos a emoção forte seja o reencontro entre mim e o meu adorado cartão magnético que me permite olhar para uma máquina, dizer-lhe que quero 20 euros e ela dá-me...   aqueles cartões têm poder! E eu sinto falta do poder do meu cartão.
Além do que, tenho sempre um bichinho atrás da orelha " e se a máquina cuspiu o cartão para fora e algum animal o apanhou e foi usar o cartão (aqui em Espanha para pagar algumas tretas não é preciso pin e portanto é so passar o cartão!) ?????   epah, já fui ao BES online, mas a verdade é que as actualizações só são feitas na 2feira e...   bom, prefiro que a máquina esteja a digerir o cartão e amanhã lhe saia pelo recto! :P

Com isto despeço-me, amanhã há mais!